Existem grandes diferenças entre um verdadeiro pregador e um mero animador de plateia, um imitador.
Um verdadeiro pregador se esmera no conhecimento do evangelho de Cristo, pois sente a necessidade e entende o compromisso de edificar, exortar e fazer crescer, através da Palavra, a igreja, o Corpo de Cristo. Sua ênfase é colocada em como servir e agradar ao Senhor, em como empenhar-se na santificação, no crescimento, no direcionamento pelo Santo Espírito. Não se preocupa em encher sua pregação com chavões, clichês bastante disseminados. Procura evitar lugares comuns, sabendo que o entendimento, a sabedoria da qual é dependente é a mesma que lhe revela o necessário a ser dito, a ser pregado. Suas atitudes, seus frutos o aprovam. Não demonstra procupação em aparentar um nível de "santidade absoluta" ou "superior". Age verdadeiramente como servo, sabendo que também é dependente de alguém maior que si, amando aqueles que estão sob seu cuidado, zelando por eles.
De maneira oposta, um animador de plateia, um imitador, um simples "colador", não alimenta estas preocupações. Vejamos.
Um animador preocupa-se, óbvio, em animar. Sua "colação" (digo aqui colação pois, claro, estes "colam" de outros animadores, de dentro ou de fora da igreja, os trejeitos, as palavras, as maneiras, etc.) está cheia de chavões, de palavras que, quando duras, fazem comparação entre o seu jeito "todo santo" de ser e o jeito daqueles que agem de forma "errada" (em geral, pessoas que não concordam com ele). Clichês abundam. É "só vitória", é "a tampa do bule vai voar", é o "sapato de fogo", é a "promessa disso, daquilo, daquilo outro", enfim, como já disse, abundam.
Um animador tem severa preocupação com sua aparência pessoal. É cuidadoso com seu estilo, aprimora os trejeitos, e, assim, acaba gerando outros "coladores", outros imaturos que, com baixa capacidade de raciocínio, acabam "colando" tudo o que aquele animador faz, a maneira como ele fala, age, até gesticula...
Em geral, sabe usar (e distorcer) muito bem alguns textos bíblicos para defender sua "doutrina", sua "visão", seu "modus operandi", e, também, para responder àqueles que o contradizem.
Paulo disse aos coríntios que fossem seus imitadores, assim como ele mesmo imitava a Cristo. (1 Co 11:1)
Não era arrogância do apóstolo, pois ele bem sabia a quem servia, a quem devia seu amor, e também passara por situações que comprovavam seu comprometimento com o evangelho. (2 Co 11)
E, por fim, seus frutos comprovavam o seu trabalho zeloso pela igreja de Cristo.
Lamento que muitos "crentes" têm preferido se sujeitar a pregações vazias e esdrúxulas feitas por estes animadores de plateia. Lamento que estes "coladores" tenham tanto espaço dentro de muitas denominações e, mesmo, entre muitos crentes piedosos. É necessário muito cuidado! Um pregador "abençoado" nem sempre é aquele que faz barulho ou arrebanha multidões, mas sim aquele que faz a vontade do Pai, custe-o o que custar!
Extraído de LHDBlog
10 de março de 2010
9 de março de 2010
A “igreja” que matou Jesus
A igreja que matou Jesus preferiu conviver com um marginal e assassino do que com Jesus.
A igreja que matou Jesus também matou os profetas.
A igreja que matou Jesus era religiosa.
A igreja que matou Jesus convivia com Ele, mas não o conhecia.
A igreja que matou Jesus era hipócrita.
A igreja que matou Jesus fazia do templo e da Palavra, comércio.
A igreja que matou Jesus envolveu-se com a política da época.
Na igreja que matou Jesus havia podres e sujeiras.
Na igreja que matou Jesus a última palavra era dos poderosos, os santos sumo sacerdotes.
Na igreja que matou Jesus a comunhão era fingida. O amor, discursivo.
Os religiosos da igreja que matou Jesus diziam-se santos, vestiam-se adequadamente, davam o dízimo, mas estavam prontos a apedrejar a pecadora.
A igreja que matou Jesus foi a igreja dos cidadãos da alta sociedade judaica, mas se assegurou de manter os marginalizados à margem.
A igreja que matou Jesus não frutificava.
Na igreja que matou Jesus havia muita reverência – aos homens – , mas poucos homens-referência.
Na igreja que matou Jesus vivia-se uma verdade inventada, dogmática.
Na igreja que matou Jesus a misericórdia tinha preço “$”.
A igreja que matou Jesus cumpria a Lei, mas desconhecia a Graça.
A igreja que matou Jesus ignorava Sua voz, mas orava em voz alta.
A igreja que matou Jesus tinha tanta convicção em suas verdades que o mataram.
A igreja que matou Jesus nem chegou a ser chamada de Igreja, mas ainda existe.
Você a conhece?
A igreja que matou Jesus também matou os profetas.
A igreja que matou Jesus era religiosa.
A igreja que matou Jesus convivia com Ele, mas não o conhecia.
A igreja que matou Jesus era hipócrita.
A igreja que matou Jesus fazia do templo e da Palavra, comércio.
A igreja que matou Jesus envolveu-se com a política da época.
Na igreja que matou Jesus havia podres e sujeiras.
Na igreja que matou Jesus a última palavra era dos poderosos, os santos sumo sacerdotes.
Na igreja que matou Jesus a comunhão era fingida. O amor, discursivo.
Os religiosos da igreja que matou Jesus diziam-se santos, vestiam-se adequadamente, davam o dízimo, mas estavam prontos a apedrejar a pecadora.
A igreja que matou Jesus foi a igreja dos cidadãos da alta sociedade judaica, mas se assegurou de manter os marginalizados à margem.
A igreja que matou Jesus não frutificava.
Na igreja que matou Jesus havia muita reverência – aos homens – , mas poucos homens-referência.
Na igreja que matou Jesus vivia-se uma verdade inventada, dogmática.
Na igreja que matou Jesus a misericórdia tinha preço “$”.
A igreja que matou Jesus cumpria a Lei, mas desconhecia a Graça.
A igreja que matou Jesus ignorava Sua voz, mas orava em voz alta.
A igreja que matou Jesus tinha tanta convicção em suas verdades que o mataram.
A igreja que matou Jesus nem chegou a ser chamada de Igreja, mas ainda existe.
Você a conhece?
8 de março de 2010
Do perdão à alegria
Muitos dissociam a vida cristã da alegria. Eu mesmo, de minha parte, quantas vezes não confundi tais assuntos. Como cristãos distantes da comunhão, tendemos a pensar que não há alegria em Deus.
Mas o fato é que as Escrituras nos dizem que, em Deus, encontramos todo o prazer que nossa alma e corpo necessitam. Deus é puro prazer de eternidade a eternidade. Alegria faz parte do que se encontra em sua presença.
Deus é um Deus que traz muita satisfação. Muitos, nessa sociedade hedonista pós-moderna, buscam prazer e satisfação em fontes contaminadas, poluídas. Quantos não têm no chocolate sua fonte de prazer. Outros no futebol sua alegria. Outros tantos em pensamentos sexuais sua delícia particular. Contudo, tudo isso é nada perto do prazer que já sentiram aqueles que estiveram na presença de Deus, rodeados por sua glória, despertados por seu amor.
Caros irmãos, sem alegria em Deus, buscaremos alegria em qualquer coisa. Você sempre buscará alegria em alguma coisa. Mas a única fonte que pode satisfazer sua mente, corpo e alma, é o próprio Deus. Davi, após arrepender-se do adultério com Bate-Seba, escreveu o Salmo 51, onde clamou a misericórdia e o perdão de Deus. E é neste salmo que aprendemos mais uma grande lição:
Entenda, enquanto você não desfrutar da alegria que vem junto com a salvação, alegria em Deus, prazer em Deus, delícia e satisfação na pessoa de Deus, você sempre optará pelo pecado para satisfazer tal necessidade.
Que Deus tenha misericórdia de nós.
Reflita nisso, e aja com sabedoria diante de Deus.
Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente. Sl 16.11
Mas o fato é que as Escrituras nos dizem que, em Deus, encontramos todo o prazer que nossa alma e corpo necessitam. Deus é puro prazer de eternidade a eternidade. Alegria faz parte do que se encontra em sua presença.
Deus é um Deus que traz muita satisfação. Muitos, nessa sociedade hedonista pós-moderna, buscam prazer e satisfação em fontes contaminadas, poluídas. Quantos não têm no chocolate sua fonte de prazer. Outros no futebol sua alegria. Outros tantos em pensamentos sexuais sua delícia particular. Contudo, tudo isso é nada perto do prazer que já sentiram aqueles que estiveram na presença de Deus, rodeados por sua glória, despertados por seu amor.
Caros irmãos, sem alegria em Deus, buscaremos alegria em qualquer coisa. Você sempre buscará alegria em alguma coisa. Mas a única fonte que pode satisfazer sua mente, corpo e alma, é o próprio Deus. Davi, após arrepender-se do adultério com Bate-Seba, escreveu o Salmo 51, onde clamou a misericórdia e o perdão de Deus. E é neste salmo que aprendemos mais uma grande lição:
Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Sl 51.12
Entenda, enquanto você não desfrutar da alegria que vem junto com a salvação, alegria em Deus, prazer em Deus, delícia e satisfação na pessoa de Deus, você sempre optará pelo pecado para satisfazer tal necessidade.
Que Deus tenha misericórdia de nós.
Reflita nisso, e aja com sabedoria diante de Deus.
6 de março de 2010
5 de março de 2010
A Bíblia é suficiente para você?
Salmo 119.96 – “toda perfeição tem o seu limite; mas o mandamento do Senhor é ilimitado.”
Salmo 19.7 – “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma”
Dizer que algo é suficiente é dizer que não precisa de substitutos, nem complementos. De fato a Bíblia não necessita de substitutos nem de complementos. Tudo o que precisamos saber sobre Deus está na Bíblia. Os textos bíblicos acima declaram esta suficiência usando o adjetivo perfeição. Assim, a Bíblia é suficiente em si mesma, ou seja, por sua própria definição.
Mas a Bíblia é suficiente para você?
Uma boa forma de aferirmos essa suficiência em nossa experiência é refletir sobre como podemos nos aproximar do Livro Sagrado. Citaremos brevemente, a seguir, algumas formas negativas de aproximação e concluiremos com o testemunho da própria Bíblia de sua suficiência, com o intuito de incitar-nos a uma aproximação saudável:
(os títulos que utilizaremos nas descrições são meramente ilustrativos, ou seja, não os usamos aqui em seu sentido etimológico mais profundo)
Intelectuais–são aqueles que lêem de uma forma seca e técnica. Utilizam-se de uma mente arguta e altamente curiosa para “dissecar” o livro, pela sua riqueza histórica e literária. A seguir escrevem livros e mais livros apontando a complexidade das descobertas, e de fato, são importantes em alguma medida. Mas, para estes a Bíblia não é suficiente, pois tanto faz ser a Bíblia ou outra obra literária histórica qualquer. Para estes logicamente a Bíblia não passa de um mero objeto de pesquisa.
Pragmáticos–são aqueles que querem lições para viver bem, ajudar os filhos, vizinhos e colegas. São caçadores da funcionalidade do texto na solução de suas dificuldades diárias. Para estes, a Bíblia também não se mostrará suficiente, pois logo ganhará a preferência o que responder de forma mais prática e imediata às questões inquietantes do dia a dia. Não importa princípios, ética ou verdade, mas se funciona. Aí, tanto faz o Apóstolo Paulo, Içami Tiba, Augusto Cury ou qualquer outro autor. O que “funcionar” primeiro ganha.
Sentimentais–são os que buscam histórias emocionantes e inspiradoras. Poesia, parábolas e provérbios são apreciados. Logo desenvolvem uma teologia marcada pelo humanismo, pelas frases de efeito, pela filosofia barata e pela exaltação da auto-estima. Para estes, os gurus da auto-ajuda convivem no mesmo plano dos autores bíblicos. Para estes também, aqueles que buscam conhecimento de toda verdade de Deus revelada nas Escrituras são chamados de “teólogos, ortodoxos e fundamentalistas” da forma mais pejorativa possível.
Pregadores–procuram na Bíblia apenas mais um sermão, somente uma mensagem, ou um pretexto. Se não acharem... Pregam assim mesmo! Outro dia ouvi falar de um pregador que fez a seguinte confissão na maior cara-de-pau: “preparei uma mensagem tremenda, só me falta achar o texto bíblico que servirá de base”. E outro que introduziu seu sermão com esta pérola: “irmãos folheei a Bíblia pra lá e pra cá e não achei um texto em que pregar, então...” Durma-se com um barulho desses! A Bíblia para estes é mero detalhe.
Os “sem Bíblia”-são os que não lêem de forma alguma. Seguem a falsa premissa de que ler, estudar e meditar é função de pastor e pregador. Há dois tipos desses infelizes auto-enganados, os “sem Bíblia” que têm uma para carregar e fazer tipo, e os “ortodoxos”, aqueles que nem sequer têm uma, ou pelo menos não querem que alguém saiba que têm. Vão aos cultos de “mãos abanando” e mente vazia.
Todos os tipos descritos acima são crentes obviamente, pelo menos é o que dizem. Ou, como dizia certa música vivem da “arte de viver da fé, só não se sabe fé em que”.
A aproximação que faz da Bíblia suficiente é aquela que busca, sobretudo, aproximar-se de Deus, que procura trazer Deus para a realidade da vida, colocando-se sob sua autoridade. O trecho do Salmo 19 (7-10) mostra a suficiência da Bíblia sob muitos aspectos, e o que ela promove aos que a lêem de forma adequada. Segundo este salmo a Bíblia é: Perfeita – completa, única, sem necessidade de remendos; Fiel – digna de confiança; Reta – sempre precisa em seus ensinos; Pura – sem misturas; Limpa – não contamina, nem envenena; Verdadeira – capaz de clarear a visão. Escrevendo a Timóteo, Paulo nos fala da maior qualidade das Escrituras, dando-nos o tom da sua suficiência. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos dê corações sedentos e famintos das Sagradas Letras, transformando-nos a cada dia em homens e mulheres de Deus que glorificam o Altíssimo em toda maneira de viver.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2Tm.3.16,17
Autor: Francisco Jr.
2 de março de 2010
Marina Silva - Candidata Gospel
Marina Silva, candidata evangélica a presidente, diz que não poderá ser contra o casamento gay
Diferente do que era esperado, por se tratar de uma pré candidata a presidência da república declaradamente evangélica, a atual senadora pelo Partido Verde, Marina Silva, disse em entrevista que caso vença as eleições não irá se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Ela pertencente à igreja Assembleia de Deus, que como algumas igrejas evangélicas não apoia nenhum tipo de ação a favor dos direitos homossexuais.
A senadora disse: “Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado, para políticas públicas. Minha posição pessoal é a luz da minha fé, não tenho como pensar diferente. Em relação a discriminar qualquer pessoa, o Estado não vai fazer isso de forma alguma.”
Fonte: Correio do Estado
Jesus nos chamou para sermos testemunhas Dele em todo lugar! Para sermos Atalaia, ou seja, testemunhar a verdade da Palavra!
Se for pra fechar os olhos e fingir que a Verdade não existe para estar num lugar de poder, prefiro o poder de Deus na minha vida!
O Estado é realmente laico, ou seja, não envolve com religião.
Mas o crente fiel não se finge de bobo, não fica calado quando perguntam sobre esse tema. Tens fé pra isso?
Desde quando o Estado é maior do que os princípios da Criação ?!
Os princípios de Deus são maiores do que o Estado. Ela esta fazendo o mesmo que Pilatos, lavando suas mãos. Tentando fingir que algo não está errado. E nínguem esta descriminando, precisamos amá-los, mas não aceitar que isto é algo que deva ser respeita e legalizado.
Mas ai eu deixo a pergunta…o Mundo estaria condenado a isso ?! Ou será possível fazer com que os Poderes Legislativos, Juridicos e afins serem restaurados por Deus ?!
Diferente do que era esperado, por se tratar de uma pré candidata a presidência da república declaradamente evangélica, a atual senadora pelo Partido Verde, Marina Silva, disse em entrevista que caso vença as eleições não irá se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Ela pertencente à igreja Assembleia de Deus, que como algumas igrejas evangélicas não apoia nenhum tipo de ação a favor dos direitos homossexuais.
A senadora disse: “Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado, para políticas públicas. Minha posição pessoal é a luz da minha fé, não tenho como pensar diferente. Em relação a discriminar qualquer pessoa, o Estado não vai fazer isso de forma alguma.”
Fonte: Correio do Estado
Jesus nos chamou para sermos testemunhas Dele em todo lugar! Para sermos Atalaia, ou seja, testemunhar a verdade da Palavra!
Se for pra fechar os olhos e fingir que a Verdade não existe para estar num lugar de poder, prefiro o poder de Deus na minha vida!
O Estado é realmente laico, ou seja, não envolve com religião.
Mas o crente fiel não se finge de bobo, não fica calado quando perguntam sobre esse tema. Tens fé pra isso?
Desde quando o Estado é maior do que os princípios da Criação ?!
Os princípios de Deus são maiores do que o Estado. Ela esta fazendo o mesmo que Pilatos, lavando suas mãos. Tentando fingir que algo não está errado. E nínguem esta descriminando, precisamos amá-los, mas não aceitar que isto é algo que deva ser respeita e legalizado.
Mas ai eu deixo a pergunta…o Mundo estaria condenado a isso ?! Ou será possível fazer com que os Poderes Legislativos, Juridicos e afins serem restaurados por Deus ?!
1 de março de 2010
Protestantismo
O que o protestantismo é em sua essência e o que deve ser...
O Protestantismo é direcionado para Somente Cristo, Somente a Fé, Somente a Graça, Somente as Escrituras, Glória Somente a Deus.
O Protestantismo proclama alto padrão moral biblicamente em todas as áreas da sociedade.
O Protestantismo exalta a vida da família.
O Protestantismo defende como conceito que a Igreja é de Cristo, não dos papas nem dos pastores.
O Protestantismo na Idade Moderna incentivou a agricultura, a indústria, o comércio e a navegação.
O Protestantismo defende a soberania do Estado e a democracia.
O Protestantismo promove a restauração do indivíduo e da sociedade.
O Protestantismo incentiva a Política a restaurar seu domínio para o homem.
O Protestantismo incentiva a Ciência a restaurar seu domínio para o homem.
O Protestantismo apoia o desenvolvimento da Arte para o homem.
O Protestantismo eleva a Religião Cristã.
O que o protestantismo não é nem deveria ser...
Protestantismo não é abrir seita em cada esquina,
Protestantismo não apoia nem encobre pastores ladrões, pedófilos, estupradores, místicos, mentirosos, heréticos, homossexuais, adúlteros, idólatras e outros amantes da injustiça e da impiedade.
O Protestantismo não apoia os movimentos evangélicos pós-modernos, como a Teologia da Prosperidade e outras teologias contemporâneas.
O Protestantismo rejeita o “amém” da multidão evangélica.
O Protestantismo não é meramente um movimento eclesiástico e dogmático, mas um SISTEMA DE VIDA que trata biblicamente nossa relação com Deus, com o próximo e com o mundo.
27 de fevereiro de 2010
Tudo isso me incomoda
Algo me incomoda muito nas igrejas evangélicas. E me incomoda em particular na minha igreja, a qual congrego. É certamente difícil falar sobre o assunto, pois alguns membros dessa minha igreja leem este blog. O que fazer? Paciência...
Gosto de primar pela verdade sem subterfúgios, sem meias palavras. É bom explicitar que o que direi não revela qualquer crítica aos pentecostais de qualquer denominação.
Todavia, não entrei no assunto que aqui me traz. 'Voilá'! Afiem as espadas tantos quantos queiram debater (brincadeira)! Incomodam-me certas atitudes, alguns costumes inseridos na igreja a pretexto da busca de uma espiritualidade "diferenciada", uma espiritualidade "real", sinônimo do "verdadeiro" sobrenatural de Deus. Essa tal espiritualidade é evidenciada e materializada por poucos dentro da igreja, mas facilmente verificável pela pomposa maneira com que dão "glórias a Deus" e "aleluias". Não que eu tenha qualquer tipo de preconceito contra essas manifestações. É que o incômodo se manifesta quando observo que são sempre "os mesmos". Nesse momento tais atitudes podem levar-me a pecar, uma vez que no meu íntimo não consigo apreender qualquer autenticidade nas tais manifestações...
Incomoda porque é algo como uma "ave maria" rezada ou recitada por católicos: não transmite verdade. Incomoda mais ainda quando observo que, além de ser sempre os mesmos, as mesmas figurinhas carimbadas, são também os que vendem uma grande espiritualidade para os irmãos. Os mesmos que vão aos "montes" para "interceder", materializando uma verdadeira proximidade física com o Criador, a exemplo daqueles que inauguraram a "babel". O meu medo é que Deus imploda as suas "torres"...
Esses irmãos "ungidos" - eles querem ser vistos assim - desfilam pela igreja como se fossem seres semi-celestiais. Quando se assenhoreiam do microfone e postam-se no púlpito, como que sofrem uma transfiguração: assumem um novo brilho, uma nova tonalidade de voz, até certos "sotaques" diferenciados. Em suma, ficam mesmo irreconhecíveis.
Incomoda, ah como isso incomoda...
Normalmente os tais ungidos são também aqueles mesmos que abraçam todas as novidades "doutrinárias", especialmente com "tonalidades" neopentecostais. Buscam novos "sinais e prodígios", mas pouco sabem da Palavra inerrante. Necessitam da emoção, do arrepio, do êxtase, sob pena de não se reconhecerem como "movidos pelo espírito". Consideram-se muito mais espirituais do que aqueles que apenas reconhecem no Criador o Todo-Poderoso, o Senhor de suas vidas, o motivo das suas miseráveis existências, pois "estes tais" são apenas "crentes racionais", frios.
Tudo isso incomoda, confesso...
São esses mesmos que escancaram as portas das igrejas e denominações (mesmo históricas) para as "novidades": atos proféticos, evangelhos da autoajuda, autoestima, triunfalismo, prosperidade, etc. E eles nunca aprendem, ainda quando vivem o erro que se torna manifesto. Mesmo quando o "profeta" é desmascarado eles ainda querem o "mover", buscando esse "avivamento" insaciável, porque a Palavra já não mais lhes basta. A Espada da Verdade não causa arrepios, tremores, rugidos, sons ininteligíveis.
Incomoda, sim, incomoda...
Tenho falado com a minha noiva que chegará o dia, infelizmente, em que será difícil congregar em uma igreja realmente comprometida com a Verdade bíblica. Uma igreja que, para buscar os dons, não tenha que se sujar com a mentira ; uma igreja em que a pregação do Evangelho de Cristo seja a centralidade e não o marginal, seja a essência e não o complemento.
O que me consola e ainda me sustenta é saber que a Igreja de Cristo, a invisível, está além das paredes, está em cada coração tocado pela graça irresistível, em cada vida transformada, em cada atitude de veneração autêntica; sem mostras, sem palavreados patéticos, sem o culto da aparência para receber o brilho dos holofotes.
Essa Igreja invisível, Corpo de Cristo, não me incomoda, mas, ao contrário, me alimenta com alimento sólido e substancial.
A todos aqueles que fazem parte deste Corpo, desta Igreja, recebam o meu abraço, sintam-se irmanados e em verdadeira comunhão naquEle que nos salvou!
Gosto de primar pela verdade sem subterfúgios, sem meias palavras. É bom explicitar que o que direi não revela qualquer crítica aos pentecostais de qualquer denominação.
Todavia, não entrei no assunto que aqui me traz. 'Voilá'! Afiem as espadas tantos quantos queiram debater (brincadeira)! Incomodam-me certas atitudes, alguns costumes inseridos na igreja a pretexto da busca de uma espiritualidade "diferenciada", uma espiritualidade "real", sinônimo do "verdadeiro" sobrenatural de Deus. Essa tal espiritualidade é evidenciada e materializada por poucos dentro da igreja, mas facilmente verificável pela pomposa maneira com que dão "glórias a Deus" e "aleluias". Não que eu tenha qualquer tipo de preconceito contra essas manifestações. É que o incômodo se manifesta quando observo que são sempre "os mesmos". Nesse momento tais atitudes podem levar-me a pecar, uma vez que no meu íntimo não consigo apreender qualquer autenticidade nas tais manifestações...
Incomoda porque é algo como uma "ave maria" rezada ou recitada por católicos: não transmite verdade. Incomoda mais ainda quando observo que, além de ser sempre os mesmos, as mesmas figurinhas carimbadas, são também os que vendem uma grande espiritualidade para os irmãos. Os mesmos que vão aos "montes" para "interceder", materializando uma verdadeira proximidade física com o Criador, a exemplo daqueles que inauguraram a "babel". O meu medo é que Deus imploda as suas "torres"...
Esses irmãos "ungidos" - eles querem ser vistos assim - desfilam pela igreja como se fossem seres semi-celestiais. Quando se assenhoreiam do microfone e postam-se no púlpito, como que sofrem uma transfiguração: assumem um novo brilho, uma nova tonalidade de voz, até certos "sotaques" diferenciados. Em suma, ficam mesmo irreconhecíveis.
Incomoda, ah como isso incomoda...
Normalmente os tais ungidos são também aqueles mesmos que abraçam todas as novidades "doutrinárias", especialmente com "tonalidades" neopentecostais. Buscam novos "sinais e prodígios", mas pouco sabem da Palavra inerrante. Necessitam da emoção, do arrepio, do êxtase, sob pena de não se reconhecerem como "movidos pelo espírito". Consideram-se muito mais espirituais do que aqueles que apenas reconhecem no Criador o Todo-Poderoso, o Senhor de suas vidas, o motivo das suas miseráveis existências, pois "estes tais" são apenas "crentes racionais", frios.
Tudo isso incomoda, confesso...
São esses mesmos que escancaram as portas das igrejas e denominações (mesmo históricas) para as "novidades": atos proféticos, evangelhos da autoajuda, autoestima, triunfalismo, prosperidade, etc. E eles nunca aprendem, ainda quando vivem o erro que se torna manifesto. Mesmo quando o "profeta" é desmascarado eles ainda querem o "mover", buscando esse "avivamento" insaciável, porque a Palavra já não mais lhes basta. A Espada da Verdade não causa arrepios, tremores, rugidos, sons ininteligíveis.
Incomoda, sim, incomoda...
Tenho falado com a minha noiva que chegará o dia, infelizmente, em que será difícil congregar em uma igreja realmente comprometida com a Verdade bíblica. Uma igreja que, para buscar os dons, não tenha que se sujar com a mentira ; uma igreja em que a pregação do Evangelho de Cristo seja a centralidade e não o marginal, seja a essência e não o complemento.
O que me consola e ainda me sustenta é saber que a Igreja de Cristo, a invisível, está além das paredes, está em cada coração tocado pela graça irresistível, em cada vida transformada, em cada atitude de veneração autêntica; sem mostras, sem palavreados patéticos, sem o culto da aparência para receber o brilho dos holofotes.
Essa Igreja invisível, Corpo de Cristo, não me incomoda, mas, ao contrário, me alimenta com alimento sólido e substancial.
A todos aqueles que fazem parte deste Corpo, desta Igreja, recebam o meu abraço, sintam-se irmanados e em verdadeira comunhão naquEle que nos salvou!
24 de fevereiro de 2010
Tragédias do evangelicalismo moderno
Uma das maiores tragédias do evangelicalismo moderno é que milhares de pessoas acreditam ser salvas quando não o são. No afã de ver resultados numéricos no seio da igreja, tem-se pregado que para receber o perdão de Deus basta fazer uma oraçãozinha e aceitá-Lo em seu coração. Desta forma, incontáveis pessoas "aceitam" o Senhor Jesus em seus corações e continuam a viver como o diabo, sem evidência nenhuma de que a redenção realmente ocorreu – e, de fato, realmente não ocorreu.
A primeira razão é muito simples: este ensinamento não pode ser encontrado em lugar nenhum das Escrituras, ou seja, não é algo bíblico. A salvação é fruto da vontade soberana de Deus de redimir o indivíduo, gerando nele o arrependimento e a fé necessários para que Ele mesmo despeje sobre o pecador a Sua graça.
Em segundo lugar, a salvação é necessariamente seguida de uma mudança nas inclinações do coração: se quando perdido a sua tendência natural era buscar a satisfação de sua carne através de toda sorte de prática pecaminosa, agora o seu coração é inclinado à bondade e a fazer a vontade de Deus. O redimido passa a amar o que Deus ama e detestar aquilo que o Senhor detesta. A questão não é ter que deixar de fazer algo por ter se tornado cristão, mas, tendo sido convertido por Deus, não ter mais prazer nenhum nas práticas que outrora lhe atraíam tanto. Esta é uma das razões para desconfiarmos de certos artistas famosos que professam o Senhor Jesus, mas continuam a desempenhar as mesmas atividades ("profissionais" e pessoais) imundas que anteriormente.
Vale ressaltar que, após ser salvo o indivíduo não se torna perfeito e fica invulnerável ao pecado. Um cristão autêntico peca sim. Seja de maneira patente e identificável a olho nu, seja sutilmente em seus pensamentos e motivações. Contudo, o pecado não se dá da mesma maneira: o perdido se atira no lamaçal do pecado e nele se deleita; o salvo cai em pecado, sofre por ter ofendido a Deus e luta contra sua pecaminosidade.
Na prática do evangelismo é muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cristãs, mas levam uma vida totalmente destituída de Deus. Nesses casos, não podemos cair na besteira de dizer que está tudo bem e que “Deus ama a todos e tem um plano maravilhoso para sua vida.” Esse não é o momento para paz e graça, mas para confronto e lei. É o momento de glorificar a Deus confrontando o indivíduo com a verdade:
Minha oração é que o Senhor seja o seu bem mais precioso nesta vida, que Ele seja o ar que você respira e que os seus pensamentos, palavras e ações sejam agradáveis a Deus.
Deus o abençoe em nome de Jesus
A primeira razão é muito simples: este ensinamento não pode ser encontrado em lugar nenhum das Escrituras, ou seja, não é algo bíblico. A salvação é fruto da vontade soberana de Deus de redimir o indivíduo, gerando nele o arrependimento e a fé necessários para que Ele mesmo despeje sobre o pecador a Sua graça.
Em segundo lugar, a salvação é necessariamente seguida de uma mudança nas inclinações do coração: se quando perdido a sua tendência natural era buscar a satisfação de sua carne através de toda sorte de prática pecaminosa, agora o seu coração é inclinado à bondade e a fazer a vontade de Deus. O redimido passa a amar o que Deus ama e detestar aquilo que o Senhor detesta. A questão não é ter que deixar de fazer algo por ter se tornado cristão, mas, tendo sido convertido por Deus, não ter mais prazer nenhum nas práticas que outrora lhe atraíam tanto. Esta é uma das razões para desconfiarmos de certos artistas famosos que professam o Senhor Jesus, mas continuam a desempenhar as mesmas atividades ("profissionais" e pessoais) imundas que anteriormente.
Vale ressaltar que, após ser salvo o indivíduo não se torna perfeito e fica invulnerável ao pecado. Um cristão autêntico peca sim. Seja de maneira patente e identificável a olho nu, seja sutilmente em seus pensamentos e motivações. Contudo, o pecado não se dá da mesma maneira: o perdido se atira no lamaçal do pecado e nele se deleita; o salvo cai em pecado, sofre por ter ofendido a Deus e luta contra sua pecaminosidade.
Na prática do evangelismo é muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cristãs, mas levam uma vida totalmente destituída de Deus. Nesses casos, não podemos cair na besteira de dizer que está tudo bem e que “Deus ama a todos e tem um plano maravilhoso para sua vida.” Esse não é o momento para paz e graça, mas para confronto e lei. É o momento de glorificar a Deus confrontando o indivíduo com a verdade:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”
Mateus 7:21
“Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade; mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”
1 João 1:6-10
Minha oração é que o Senhor seja o seu bem mais precioso nesta vida, que Ele seja o ar que você respira e que os seus pensamentos, palavras e ações sejam agradáveis a Deus.
Deus o abençoe em nome de Jesus
21 de fevereiro de 2010
Falar é fácil...
Difícil é arregaçar a manga e tentar ajudar
Difícil é nos inspirarmos no Evangelho e compartilharmos com nossos semelhantes à alegria das boas novas sem interesse de mante-los sob nosso domínio.
Difícil é aceitarmos novos cargos e ocupações na igreja (instituição) sem misturarmos os propósitos espirituais com os “ministeriais”.
Difícil é não nos tornarmos parasitas de púlpito, zumbis que só fazem aquilo que o “mestre” mandar.
Difícil é não aceitar grana ou comissão dos dízimos ou ofertas e empregar essa grana em beneficio da igreja local ou de quem realmente precisar.
Difícil é viver em simplicidade, lutar por uma vida melhor, sem decretar, determinar e profetizar nada.
Difícil é estar presente no dia do luto, da dor, da pobreza, glorificando e exaltando o Nome do Senhor igual aos dias de festividades e bonança.
Difícil é tratar a família da forma como trata os irmãos na igreja, ser no "mundo" o que se é no púlpito.
Difícil é fazer a obra por amor e voluntariamente, cumprir horários, compromissos, respeitar opiniões e respeitar a Bíblia.
Difícil é não crer que nossa passagem na terra é o ponto máximo de nossa existência e crer que para entrar no céu é fácil, porém nunca será possível por méritos próprios.
Boa semana a todos na paz do Senhor Jesus.
Difícil é nos inspirarmos no Evangelho e compartilharmos com nossos semelhantes à alegria das boas novas sem interesse de mante-los sob nosso domínio.
Difícil é aceitarmos novos cargos e ocupações na igreja (instituição) sem misturarmos os propósitos espirituais com os “ministeriais”.
Difícil é não nos tornarmos parasitas de púlpito, zumbis que só fazem aquilo que o “mestre” mandar.
Difícil é não aceitar grana ou comissão dos dízimos ou ofertas e empregar essa grana em beneficio da igreja local ou de quem realmente precisar.
Difícil é viver em simplicidade, lutar por uma vida melhor, sem decretar, determinar e profetizar nada.
Difícil é estar presente no dia do luto, da dor, da pobreza, glorificando e exaltando o Nome do Senhor igual aos dias de festividades e bonança.
Difícil é tratar a família da forma como trata os irmãos na igreja, ser no "mundo" o que se é no púlpito.
Difícil é fazer a obra por amor e voluntariamente, cumprir horários, compromissos, respeitar opiniões e respeitar a Bíblia.
Difícil é não crer que nossa passagem na terra é o ponto máximo de nossa existência e crer que para entrar no céu é fácil, porém nunca será possível por méritos próprios.
Boa semana a todos na paz do Senhor Jesus.
16 de fevereiro de 2010
Perguntas importantes!!!
Eu só queria saber:
Por que palavras como "paixão", "fogo", "glória", "poder" e "unção" vendem muito mais CDs do que "graça", "misericórdia" e "perdão"?
Por que aqueles que mais falam sobre "prosperidade" evitam sistematicamente textos como Tiago 2:5, I Timóteo 6:8 e Habacuque 3:17-18?
Por que se fala tanto em dízimo, defendendo-o com unhas e dentes, mas quase nada se fala sobre ter tudo em comum e outras coisas como "ajudar os domésticos na fé" e "não amar somente de palavra e de língua mas de fato e de verdade"? Em qual proporção a Bíblia fala de uma coisa e de outra?
Por que Atos 2:4 é muito mais citado como modelo do que era a igreja primitiva do que Atos 2:42?
Por que todo mundo sabe João 3:16 de cor, mas tão pouca gente sabe I João 3:16?
Por que tantos evangélicos chamam seus líderes de "apóstolos", mas criticam os católicos por seguirem um líder chamado "papa"?
Por que se canta tanto sobre coisas tão etéreas como "rios de unção" e "chuvas de avivamento", ao passo que Jesus usava sempre figuras do cotidiano para ensinar, como sementes, pássaros e lírios?
Por que Jó não cantou "restitui, eu quero de volta o que é meu", nem declarou ou amarrou nada, muito menos participou de "campanha de libertação" quando perdeu tudo?
Por que as rádios evangélicas tocam tanta coisa produzida por gravadoras ricas e nada produzido por artistas independentes?
Por que se faz apelo ao fim de uma "pregação" que não fez qualquer menção ao sangue, à cruz, ao arrependimento, ou sequer ao pecado?
Por que se enfatiza tanto a ordem bíblica para pregar a Palavra e se negligencia tanto as ordens para fazer justiça social e alimentar os famintos? Quantas vezes cada uma delas aparece na Bíblia?
Por que Deuteronômio 28:13 ("o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda") é tão citado, ao passo que I Coríntios 4:11-13 ("somos considerados como o lixo do mundo") ninguém gosta de citar?
Por que quem pensa diferente de nós é sempre "inflexível", "fariseu" ou "duro de coração" (quando não chamamos de coisa pior)?
Se Jesus nos ensinou a tratar a Deus como Senhor, por que tantos o tratam como se fosse o Papai Noel, o gênio da lâmpada ou até mesmo um empregado?
Palavras como "decretar", "declarar" ou "determinar" devem ser ditas por Deus ou por criaturas finitas como nós?
Por que, nos púlpitos de hoje, se fala muito mais sobre vitória e sucesso do que sobre arrependimento?
Por que o bom samaritano não deu um folheto evangelístico nem "determinou a cura" do homem caído, mas preferiu fazer o óbvio, que era cuidar da necessidade dele? Por que Jesus, ainda por cima, nos mandou “fazer o mesmo”?
Por que a mulher que sofria de hemorragia e tocou em Jesus não disse, em tom de autoridade, "Senhor, eu não aceito essa doença!", mas, pelo contrário, prostrou-se tremendo diante de Jesus (Lc 8:47)?
Por que os líderes que pregam sobre prosperidade são tão ricos, enquanto as suas ovelhas continuam, em sua grande maioria, pobres? Será que essa prosperidade só funciona para os líderes?
Se todos os crentes do sertão nordestino derem o dízimo fielmente, será que Deus "abrirá as janelas dos céus" e acabará com a seca de lá, ou será que aquela promessa foi feita no contexto da Aliança com Israel apenas?
Se a palavra "unção" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento e a palavra "graça" aparece 138 vezes, por que será que nas pregações que se ouve na maioria dos púlpitos, TVs e rádios evangélicas essa proporção é invertida?
Por que tantos evangélicos idolatram alguns líderes, colocando-os muitas vezes como verdadeiros mediadores entre eles e Deus, e ainda criticam os católicos por fazerem a mesma coisa com santos mortos?
Será que Paulo, que passou necessidade e até fome (Fp 4:12), seria considerado pelos pregadores de hoje como alguém que tinha uma "vida abundante"?
Por que aqueles que citam Mc 10:29-30 e Lc 6:38 como promessas de prosperidade material não agem com coerência então, vendendo todos os seus bens e dando aos pobres para receberem de volta? Não seria mais fácil colocar essas passagens dentro do contexto correto e admitir que elas nunca foram promessas de prosperidade material?
Por que, mesmo o Novo Testamento sendo tão claro sobre Deus não habitar mais em templos feitos por mãos humanas, tantos crentes insistem em chamar o edifício onde congregam de "templo", ou, o que é pior, "casa do Senhor"?
Por que tantos evangélicos citam (fora de contexto, claro) que não se deve "tocar nos ungidos", como se esses fossem acima da crítica e infalíveis, e ainda por cima criticam os católicos por crerem na infalibilidade do papa? Aliás, onde está escrito no NT que ungidos são apenas os líderes, se I João 2 diz que somos todos ungidos?
Por que tanta gente canta "se diante de mim não se abrir o mar, Deus vai me fazer andar por sobre as águas", se o mar só se abriu uma única vez e Pedro só andou sobre as águas também uma vez, e teve que se molhar todas as outras vezes? Aliás, não é presunção demais dizer o que Deus vai ou não vai fazer?
Será que essas pessoas que cantam “hoje o meu milagre vai chegar” nunca leram Tiago 4:13-15?
Por que tanta gente insiste em dizer que não podemos ficar doentes porque Cristo já levou nossas dores, se nós ainda morremos? Afinal, essas dores que Ele levou sobre Si não inclui a morte também? Não seria mais prudente e mais bíblico admitir que os benefícios de Isaías 53:4 só serão usufruídos plenamente na Nova Jerusalém, na eternidade?
Por que essas mesmas pessoas que dizem que os cristãos não podem ficar doentes e que podem curar tudo nunca curaram uma vítima de amputação?
Por que será que as únicas faltas consideradas suficientemente sérias para um líder perder sua credibilidade são os pecados de natureza sexual?
Por que muitas igrejas tratam melhor os ricos e influentes, colocando-os nos melhores cargos e dando-lhes poder de decisão, mesmo sendo neófitos, se Deus escolheu os que são pobres segundo o mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino (Tg 2:5)?
Por que muitos gostam de dizer que Deus está levantando uma geração disso e daquilo, que está restaurando isso e aquilo, e desconhecem completamente a História, esquecendo-se do que fizeram as gerações passadas? Por que será que essas pessoas nunca dizem que Deus está levantando uma geração de mártires?
Se não há mais qualquer condenação para quem está em Cristo Jesus, por que tantos líderes intimidam suas igrejas ameaçando-os com toda sorte de terror, inclusive a perda da salvação, se alguém ousar questioná-los ou não pagar suas obrigações financeiras?
Por que tanta gente que gosta de ver pecado em tudo condena a "aparência do mal", baseando-se em uma tradução errada de I Ts 5:22, se Jesus nunca evitou esse tipo de coisa, mas, pelo contrário, andava com o pior tipo de gente da sua época e ainda foi chamado de “comilão” e “beberrão”? Por que não admitir que o versículo em questão se refere apenas ao exame das profecias, e que o termo se traduz melhor, naquele contexto, como “espécie” e não “aparência”?
Por que palavras como "paixão", "fogo", "glória", "poder" e "unção" vendem muito mais CDs do que "graça", "misericórdia" e "perdão"?
Por que aqueles que mais falam sobre "prosperidade" evitam sistematicamente textos como Tiago 2:5, I Timóteo 6:8 e Habacuque 3:17-18?
Por que se fala tanto em dízimo, defendendo-o com unhas e dentes, mas quase nada se fala sobre ter tudo em comum e outras coisas como "ajudar os domésticos na fé" e "não amar somente de palavra e de língua mas de fato e de verdade"? Em qual proporção a Bíblia fala de uma coisa e de outra?
Por que Atos 2:4 é muito mais citado como modelo do que era a igreja primitiva do que Atos 2:42?
Por que todo mundo sabe João 3:16 de cor, mas tão pouca gente sabe I João 3:16?
Por que tantos evangélicos chamam seus líderes de "apóstolos", mas criticam os católicos por seguirem um líder chamado "papa"?
Por que se canta tanto sobre coisas tão etéreas como "rios de unção" e "chuvas de avivamento", ao passo que Jesus usava sempre figuras do cotidiano para ensinar, como sementes, pássaros e lírios?
Por que Jó não cantou "restitui, eu quero de volta o que é meu", nem declarou ou amarrou nada, muito menos participou de "campanha de libertação" quando perdeu tudo?
Por que as rádios evangélicas tocam tanta coisa produzida por gravadoras ricas e nada produzido por artistas independentes?
Por que se faz apelo ao fim de uma "pregação" que não fez qualquer menção ao sangue, à cruz, ao arrependimento, ou sequer ao pecado?
Por que se enfatiza tanto a ordem bíblica para pregar a Palavra e se negligencia tanto as ordens para fazer justiça social e alimentar os famintos? Quantas vezes cada uma delas aparece na Bíblia?
Por que Deuteronômio 28:13 ("o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda") é tão citado, ao passo que I Coríntios 4:11-13 ("somos considerados como o lixo do mundo") ninguém gosta de citar?
Por que quem pensa diferente de nós é sempre "inflexível", "fariseu" ou "duro de coração" (quando não chamamos de coisa pior)?
Se Jesus nos ensinou a tratar a Deus como Senhor, por que tantos o tratam como se fosse o Papai Noel, o gênio da lâmpada ou até mesmo um empregado?
Palavras como "decretar", "declarar" ou "determinar" devem ser ditas por Deus ou por criaturas finitas como nós?
Por que, nos púlpitos de hoje, se fala muito mais sobre vitória e sucesso do que sobre arrependimento?
Por que o bom samaritano não deu um folheto evangelístico nem "determinou a cura" do homem caído, mas preferiu fazer o óbvio, que era cuidar da necessidade dele? Por que Jesus, ainda por cima, nos mandou “fazer o mesmo”?
Por que a mulher que sofria de hemorragia e tocou em Jesus não disse, em tom de autoridade, "Senhor, eu não aceito essa doença!", mas, pelo contrário, prostrou-se tremendo diante de Jesus (Lc 8:47)?
Por que os líderes que pregam sobre prosperidade são tão ricos, enquanto as suas ovelhas continuam, em sua grande maioria, pobres? Será que essa prosperidade só funciona para os líderes?
Se todos os crentes do sertão nordestino derem o dízimo fielmente, será que Deus "abrirá as janelas dos céus" e acabará com a seca de lá, ou será que aquela promessa foi feita no contexto da Aliança com Israel apenas?
Se a palavra "unção" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento e a palavra "graça" aparece 138 vezes, por que será que nas pregações que se ouve na maioria dos púlpitos, TVs e rádios evangélicas essa proporção é invertida?
Por que tantos evangélicos idolatram alguns líderes, colocando-os muitas vezes como verdadeiros mediadores entre eles e Deus, e ainda criticam os católicos por fazerem a mesma coisa com santos mortos?
Será que Paulo, que passou necessidade e até fome (Fp 4:12), seria considerado pelos pregadores de hoje como alguém que tinha uma "vida abundante"?
Por que aqueles que citam Mc 10:29-30 e Lc 6:38 como promessas de prosperidade material não agem com coerência então, vendendo todos os seus bens e dando aos pobres para receberem de volta? Não seria mais fácil colocar essas passagens dentro do contexto correto e admitir que elas nunca foram promessas de prosperidade material?
Por que, mesmo o Novo Testamento sendo tão claro sobre Deus não habitar mais em templos feitos por mãos humanas, tantos crentes insistem em chamar o edifício onde congregam de "templo", ou, o que é pior, "casa do Senhor"?
Por que tantos evangélicos citam (fora de contexto, claro) que não se deve "tocar nos ungidos", como se esses fossem acima da crítica e infalíveis, e ainda por cima criticam os católicos por crerem na infalibilidade do papa? Aliás, onde está escrito no NT que ungidos são apenas os líderes, se I João 2 diz que somos todos ungidos?
Por que tanta gente canta "se diante de mim não se abrir o mar, Deus vai me fazer andar por sobre as águas", se o mar só se abriu uma única vez e Pedro só andou sobre as águas também uma vez, e teve que se molhar todas as outras vezes? Aliás, não é presunção demais dizer o que Deus vai ou não vai fazer?
Será que essas pessoas que cantam “hoje o meu milagre vai chegar” nunca leram Tiago 4:13-15?
Por que tanta gente insiste em dizer que não podemos ficar doentes porque Cristo já levou nossas dores, se nós ainda morremos? Afinal, essas dores que Ele levou sobre Si não inclui a morte também? Não seria mais prudente e mais bíblico admitir que os benefícios de Isaías 53:4 só serão usufruídos plenamente na Nova Jerusalém, na eternidade?
Por que essas mesmas pessoas que dizem que os cristãos não podem ficar doentes e que podem curar tudo nunca curaram uma vítima de amputação?
Por que será que as únicas faltas consideradas suficientemente sérias para um líder perder sua credibilidade são os pecados de natureza sexual?
Por que muitas igrejas tratam melhor os ricos e influentes, colocando-os nos melhores cargos e dando-lhes poder de decisão, mesmo sendo neófitos, se Deus escolheu os que são pobres segundo o mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino (Tg 2:5)?
Por que muitos gostam de dizer que Deus está levantando uma geração disso e daquilo, que está restaurando isso e aquilo, e desconhecem completamente a História, esquecendo-se do que fizeram as gerações passadas? Por que será que essas pessoas nunca dizem que Deus está levantando uma geração de mártires?
Se não há mais qualquer condenação para quem está em Cristo Jesus, por que tantos líderes intimidam suas igrejas ameaçando-os com toda sorte de terror, inclusive a perda da salvação, se alguém ousar questioná-los ou não pagar suas obrigações financeiras?
Por que tanta gente que gosta de ver pecado em tudo condena a "aparência do mal", baseando-se em uma tradução errada de I Ts 5:22, se Jesus nunca evitou esse tipo de coisa, mas, pelo contrário, andava com o pior tipo de gente da sua época e ainda foi chamado de “comilão” e “beberrão”? Por que não admitir que o versículo em questão se refere apenas ao exame das profecias, e que o termo se traduz melhor, naquele contexto, como “espécie” e não “aparência”?
A quem é destinado o culto?
Cercadas de eventos e inovações, muitas igrejas da atualidade induzem o cristão(?) a perder o foco do verdadeiro destino do culto. O Fato lamentavelmente comum que tem ocorrido é exemplificado abaixo:
Um crente que não fora ao culto de domingo, em uma certa igreja, perguntou a um amigo, na segunda-feira:
— Como foi o culto ontem? Foi bom?
— Não sei. Pergunte a Jesus — respondeu o amigo.
— Como assim? — retrucou o primeiro, estranhando a inesperada e aparentemente ríspida resposta.
— Não me leve a mal. Você vai ao templo cultuar a Deus ou receber bênçãos? — perguntou o irmão que estivera no culto de domingo. — É claro que o Senhor nos abençoa, quando estamos na presença dEle. Porém, o culto é uma reunião para os crentes receberem bênçãos, ou, antes de tudo, um momento para adorarmos a Deus na beleza de sua santidade?
Um crente que não fora ao culto de domingo, em uma certa igreja, perguntou a um amigo, na segunda-feira:
— Como foi o culto ontem? Foi bom?
— Não sei. Pergunte a Jesus — respondeu o amigo.
— Como assim? — retrucou o primeiro, estranhando a inesperada e aparentemente ríspida resposta.
— Não me leve a mal. Você vai ao templo cultuar a Deus ou receber bênçãos? — perguntou o irmão que estivera no culto de domingo. — É claro que o Senhor nos abençoa, quando estamos na presença dEle. Porém, o culto é uma reunião para os crentes receberem bênçãos, ou, antes de tudo, um momento para adorarmos a Deus na beleza de sua santidade?
15 de fevereiro de 2010
Revendo o chamado PASTORAL
Há um mandamento bíblico, contido no Livro de Provérbios, voltado exclusivamente para a classe pastoral, mas que parece ser muito pouco observado: "Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre os teus rebanhos" (Pro 27:23).
Neste sentido, Jesus foi o exemplo maior, a quem todo pastor deve imitar, e certamente ainda há aqueles que honram o Nome de Jesus com uma vida ilibada e realmente comprometida com o Reino de Deus.
Diz a tradição que Jesus teria exercido a atividade de carpinteiro, seguindo o exemplo de José, seu pai. Isto certamente aconteceu até antes de completar os 30 anos, quando iniciou o seu ministério e passou a ser sustentado pelos seus seguidores, como afirma a Palavra:
"E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele. E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens" (Lucas 8:1-3)
O pastorado de Jesus deve servir de modelo para todos aqueles que desejam exercer fielmente esse ministério tão sublime, mas não menos árduo. Muitas são as Igrejas que atualmente sustentam dignamente os seus pastores, e tristemente vemos muitos deles sendo negligentes com as ovelhas que Deus lhes confiou pastorear.
Há ovelhas doentes física e espiritualmente, impossibilitadas de irem à Igreja, e que nem sequer recebem a ceia em casa, pois não são visitadas pelo Pastor e/ou Oficiais da Igreja.
Do grupo dos pastores negligentes, há quem realmente tenha sido “chamado” por Deus, mas que ande “preocupado” demais com os seus próprios interesses, e que precisam sair de cima do muro, urgente, para o seu próprio bem e o das ovelhas. E há aqueles que jamais foram “chamados” por Deus, e que abraçaram o pastorado como meio de vida/profissão. A estes últimos, aconselho a que mudem de “atividade” imediatamente, pois, como diz um ditado popular, “com Deus não se brinca”.
É oportuno ainda ressaltar que os pastores que não foram "chamados" por Deus (e que fazem do ministério pastoral uma profissão como qualquer outra), estão apenas de olho nos “bens” (materiais) das ovelhas, pois não andam preocupados com o “bem-estar” destas, conforme se depreende da seguinte passagem bíblica: "Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas" ... "Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas" (João 10:12,13)
As palavras de advertência contidas nas Escrituras Sagradas (especialmente presentes nos livros dos Profetas Isaias, Jeremias e Ezequiel), e dirigidas aos maus pastores, são de fazer tremer:
Isa 56:11: "E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte"
Jer 12:10: "Muitos pastores destruíram a minha vinha, pisaram o meu campo; tornaram em desolado deserto o meu campo desejado"
Jer 23:1: "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor"
Jer 23:2: "Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor"
Jer 25:34: "Uivai, pastores, e clamai, e revolvei-vos na cinza, principais do rebanho, porque já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos, e dispersos, e vós então caireis como um vaso precioso"
Jer 50:6: "Ovelhas perdidas têm sido o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as desviaram; de monte para outeiro andaram, esqueceram-se do lugar do seu repouso"
Eze 34:2: "Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?"
Todavia, nem tudo está perdido, pois sei que Deus é fiel para cumprir as suas promessas para com o seu povo:
Eze 34:10: "Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto"
Jer 3:15: "E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência"
Jer 33:12: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda neste lugar, que está deserto, sem homem nem animal, e em todas as suas cidades, haverá uma morada de pastores, que façam repousar aos seus rebanhos"
Meditemos nisto
Neste sentido, Jesus foi o exemplo maior, a quem todo pastor deve imitar, e certamente ainda há aqueles que honram o Nome de Jesus com uma vida ilibada e realmente comprometida com o Reino de Deus.
Diz a tradição que Jesus teria exercido a atividade de carpinteiro, seguindo o exemplo de José, seu pai. Isto certamente aconteceu até antes de completar os 30 anos, quando iniciou o seu ministério e passou a ser sustentado pelos seus seguidores, como afirma a Palavra:
"E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele. E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens" (Lucas 8:1-3)
O pastorado de Jesus deve servir de modelo para todos aqueles que desejam exercer fielmente esse ministério tão sublime, mas não menos árduo. Muitas são as Igrejas que atualmente sustentam dignamente os seus pastores, e tristemente vemos muitos deles sendo negligentes com as ovelhas que Deus lhes confiou pastorear.
Há ovelhas doentes física e espiritualmente, impossibilitadas de irem à Igreja, e que nem sequer recebem a ceia em casa, pois não são visitadas pelo Pastor e/ou Oficiais da Igreja.
Do grupo dos pastores negligentes, há quem realmente tenha sido “chamado” por Deus, mas que ande “preocupado” demais com os seus próprios interesses, e que precisam sair de cima do muro, urgente, para o seu próprio bem e o das ovelhas. E há aqueles que jamais foram “chamados” por Deus, e que abraçaram o pastorado como meio de vida/profissão. A estes últimos, aconselho a que mudem de “atividade” imediatamente, pois, como diz um ditado popular, “com Deus não se brinca”.
É oportuno ainda ressaltar que os pastores que não foram "chamados" por Deus (e que fazem do ministério pastoral uma profissão como qualquer outra), estão apenas de olho nos “bens” (materiais) das ovelhas, pois não andam preocupados com o “bem-estar” destas, conforme se depreende da seguinte passagem bíblica: "Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas" ... "Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas" (João 10:12,13)
As palavras de advertência contidas nas Escrituras Sagradas (especialmente presentes nos livros dos Profetas Isaias, Jeremias e Ezequiel), e dirigidas aos maus pastores, são de fazer tremer:
Isa 56:11: "E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte"
Jer 12:10: "Muitos pastores destruíram a minha vinha, pisaram o meu campo; tornaram em desolado deserto o meu campo desejado"
Jer 23:1: "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor"
Jer 23:2: "Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor"
Jer 25:34: "Uivai, pastores, e clamai, e revolvei-vos na cinza, principais do rebanho, porque já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos, e dispersos, e vós então caireis como um vaso precioso"
Jer 50:6: "Ovelhas perdidas têm sido o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as desviaram; de monte para outeiro andaram, esqueceram-se do lugar do seu repouso"
Eze 34:2: "Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?"
Todavia, nem tudo está perdido, pois sei que Deus é fiel para cumprir as suas promessas para com o seu povo:
Eze 34:10: "Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto"
Jer 3:15: "E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência"
Jer 33:12: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda neste lugar, que está deserto, sem homem nem animal, e em todas as suas cidades, haverá uma morada de pastores, que façam repousar aos seus rebanhos"
Meditemos nisto
13 de fevereiro de 2010
Como identificar um “animador de auditório”?
O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório! É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.
Como identificar um animador de auditório?
Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico.
Os animadores de auditório amam a popularidade.
Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!
Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele “aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!
Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: “Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53.3).
Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal.
Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: “Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus”! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?
O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: “Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece”. Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.
Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva.
Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: “A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices”(Sl 119.130).
Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra.
Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: “seja apto para ensinar”(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7). Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.
Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: “Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 4.2, 15).
Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações.
Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era “O fruto do Espírito” ou “A Santíssima Trindade”? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o “caráter cristão”, “a graça de Deus”, “o céu e inferno”, “a justificação pela fé”, “a mortificação da carne”, “o preparo para um encontro com Deus” etc? Logos os animadores dizem: “Isso é tema para Escola Dominical”, mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, “varão eloquente e poderoso nas Escrituras” (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser “instruído no caminho do Senhor” e ser “fervoroso de espírito”, sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência “as coisas do Senhor”(Atos 18.25), assim como Apolo.
A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.
Os animadores de auditório despertam o emocionalismo.
O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, como se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense!
Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista.
Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: “Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva”. Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.
Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a “divindade” faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo!
Os animadores de auditório amam títulos.
Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses? (eis um rolo gospel do diploma).
Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.
Como identificar um animador de auditório?
Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico.
Os animadores de auditório amam a popularidade.
Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!
Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele “aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!
Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: “Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53.3).
Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal.
Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: “Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus”! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?
O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: “Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece”. Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.
Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva.
Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: “A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices”(Sl 119.130).
Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra.
Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: “seja apto para ensinar”(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7). Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.
Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: “Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 4.2, 15).
Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações.
Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era “O fruto do Espírito” ou “A Santíssima Trindade”? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o “caráter cristão”, “a graça de Deus”, “o céu e inferno”, “a justificação pela fé”, “a mortificação da carne”, “o preparo para um encontro com Deus” etc? Logos os animadores dizem: “Isso é tema para Escola Dominical”, mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, “varão eloquente e poderoso nas Escrituras” (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser “instruído no caminho do Senhor” e ser “fervoroso de espírito”, sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência “as coisas do Senhor”(Atos 18.25), assim como Apolo.
A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.
Os animadores de auditório despertam o emocionalismo.
O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, como se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense!
Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista.
Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: “Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva”. Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.
Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a “divindade” faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo!
Os animadores de auditório amam títulos.
Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses? (eis um rolo gospel do diploma).
Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.
12 de fevereiro de 2010
O Show da Fé
Enquanto uns tratam a fé como um show, um nome bonito ou a empacotam para parecer mais agradável aos olhos, outros cristãos ao redor do mundo, não tão abençoados como os cristãos brasileiros, passam fome.
Com a desculpa esfarrapada de estar "espalhando o evangelho" gasta-se 84 milhões de reais ao ano para tornar a fé um show, um espetáculo.
Me lembro quando o show da fé, lá no início da Igreja, era no coliseu romano. Os cristãos, em verdadeira atitude de fé, por não negarem a Jesus, eram jogados às feras, aos leões. Era um verdadeiro show para os olhos da sociedade romana, ávida por sangue, ver aqueles loucos fanáticos morrerem por um suposto messias crucificado.
Mesmo sem gastarem 84 milhões de reais ao ano, conseguiram em 30 anos de cristianismo saltarem de 3,5% para 10,5% da população romana.
Mas deixando de lado a história, e lembrando dos outros 50% do mundo cristão, que não tem as "poderosas bençãos" da igreja ocidental, mas precisa do nosso apoio financeiro e espiritual, como ficam?
Claro, podemos pensar que eles não tem a mesma fé que nós, do ocidente. Afinal aqui somos ricos, não temos perseguição, temos abundância, estamos em mais um ano profético, não é mesmo? Aqui a nossa fé é um show, e merece ser televisionada.
Fico pensando nesses 84 milhões de reais distribuidos de forma justa entre o povo de Deus, sabe aquela historinha de Atos de ter tudo em comum? Onde ninguém estava necessitado pois havia divisão igualitária?
Pois é! Para quê serve a Bíblia, quando a nossa é fé um show que pode ser vendido por 84 milhões de reais ao ano?
Com a desculpa esfarrapada de estar "espalhando o evangelho" gasta-se 84 milhões de reais ao ano para tornar a fé um show, um espetáculo.
Me lembro quando o show da fé, lá no início da Igreja, era no coliseu romano. Os cristãos, em verdadeira atitude de fé, por não negarem a Jesus, eram jogados às feras, aos leões. Era um verdadeiro show para os olhos da sociedade romana, ávida por sangue, ver aqueles loucos fanáticos morrerem por um suposto messias crucificado.
Mesmo sem gastarem 84 milhões de reais ao ano, conseguiram em 30 anos de cristianismo saltarem de 3,5% para 10,5% da população romana.
Mas deixando de lado a história, e lembrando dos outros 50% do mundo cristão, que não tem as "poderosas bençãos" da igreja ocidental, mas precisa do nosso apoio financeiro e espiritual, como ficam?
Claro, podemos pensar que eles não tem a mesma fé que nós, do ocidente. Afinal aqui somos ricos, não temos perseguição, temos abundância, estamos em mais um ano profético, não é mesmo? Aqui a nossa fé é um show, e merece ser televisionada.
Fico pensando nesses 84 milhões de reais distribuidos de forma justa entre o povo de Deus, sabe aquela historinha de Atos de ter tudo em comum? Onde ninguém estava necessitado pois havia divisão igualitária?
Pois é! Para quê serve a Bíblia, quando a nossa é fé um show que pode ser vendido por 84 milhões de reais ao ano?
11 de fevereiro de 2010
A morte da pregação: Pregação ou Palestra motivacional?
E segue o enterro da pregação, sem pompa nem circunstancia, mas já acharam substitutos: as palestras motivacionais, que infestam os pulpitos com promessas vazias de vitórias e conquistas, feito tirinhas de horóscopo nos jornais....papagaios de realejo de terno e gravata, toalhinha, voz esganiçada e cara-de-pau...banquinha de cd e apostila na porta, conta gorda e anel de doutor..."livrin chupinhado", frases "de(e)feito", mulher que canta e ar de intelectual...multidões fascinadas, encantadas e enganadas...bíblias customizadas, agendas cheias e festividade todo fim de semana...rajadas, barulho, e efeito de voz...Martinho Lutero, Spurgeon e cia., são chamados para dar aval e como não podem dizer "não" são trazidos à força...a Bíblia é citada ou lida por pretexto...no final de tudo uma chamada, um apêlo e uma oração e podem descer o caixão...
5 de fevereiro de 2010
O que é de Deus?
“... dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Mt. 22.20; Mc. 12.17; Lc. 20.25).
Esse famoso texto é usado por muitos pregadores para, sancionar a cobrança indiscriminada dos Dízimos, Ofertas e Ofertas Alçadas.
Sinceramente não sou de todo contra a coleta de dízimo e oferta já que a denominação é uma instituição sem fins lucrativos ela não tem como se manter. Como pagar aluguel, água, luz, e etc?
A contribuição na verdade é um modo legítimo de garantir a manutenção do prédio onde se reúne a Igreja, nada mais justo que os crentes contribuam para preservar o local onde eles se reúnem. O Problema não é a contribuição em si, mas a importância exacerbada dada a ela, e o uso ilegítimo dos recursos por parte daqueles que deveriam utilizá-lo de maneira reverente, pois se trata dos recursos da própria Igreja (da Noiva) e não do líder Eclesiástico.
Mas... Voltando ao texto... Muitos pregadores, ao discorrerem sobre a passagem a cima, concordam em afirmar o seguinte: “Nós devemos pagar os nossos impostos, sem esquecer nunca dos dízimos e ofertas. Pois dar a César é pagar os impostos, e dar a Deus é pagar o dízimo”.
No entanto, se analisarmos esta passagem exegeticamente, não poderemos nunca, permitir este tipo de interpretação. Ao observarmos atentamente a passagem não vemos, em nenhum momento, qualquer dos evangelistas relacionando esta afirmação de Jesus a prática de ofertar ou dizimar, para ser mais exato a única exceção é Marcos que na altura do versículo 41 vai falar sobre a oferta da viúva, mas mesmo Marcos não associa este episódio a declaração de cristo nos versos anteriores.
A declaração de Jesus, tema da nossa apreciação, está inserida em um contexto de várias tentativas dos grupos religiosos em tentarem pegar Jesus em alguma contradição, para assim tirar-lhe a confiabilidade. Como sabemos foi inútil e mais serviu para aumentar a credibilidade que Ele tinha e para desmoralizar os religiosos de sua época. A discussão que culmina naquela afirmação de Jesus está inserida neste ínterim. Os fariseus unidos com os herodianos se achegam ao Senhor com bajulações e soltam a questão: “É lícito pagar os impostos cobrados por Roma?”. Como Jesus, que não era bobo nem nada, percebeu que as palavras lisonjeiras eram uma artimanha para tentar ludibriá-lo. Acabou com a questão: “Me mostrem a moeda, de quem é esta cara estampada na moeda?” Os inquisidores responderam de pronto: “De César.” Então Jesus conclui com uma das lições mais profundas que só poderíamos receber Dele mesmo: Daí, pois a César o que é dele, daí portanto a Deus o que lhe pertence (estou parafraseando).
Agora faço minha as palavras de Jesus. Olhem para as cédulas de dinheiro e as moedas que você tem. De quem é este brasão? Quem atribui valor a estas cédulas? (Você responde está bem?)
Agora usando o raciocínio de Jesus, o que existe neste universo que possui estampada a imagem do Deus onipotente? O que Deus criou que possui a sua marca e que pra ele possui valor?
A Resposta: O ser humano.
Deus não precisa de dinheiro, tudo é Dele. Ele não quer seu dinheiro, daí a Deus o que é dele. E o que ele quer é uma oferta da sua vida. Daí a Ele aquilo que possui Sua marca registrada. Pois é isso que ele quer.
Quer agradar à Deus? Dê-lhe uma oferta que Ele possa aceitar. Entregue sua vida incondicionalmente à Ele!
À JESUS, MEU SENHOR, SEJA TODA GLÓRIA PARA SEMPRE.
Esse famoso texto é usado por muitos pregadores para, sancionar a cobrança indiscriminada dos Dízimos, Ofertas e Ofertas Alçadas.
Sinceramente não sou de todo contra a coleta de dízimo e oferta já que a denominação é uma instituição sem fins lucrativos ela não tem como se manter. Como pagar aluguel, água, luz, e etc?
A contribuição na verdade é um modo legítimo de garantir a manutenção do prédio onde se reúne a Igreja, nada mais justo que os crentes contribuam para preservar o local onde eles se reúnem. O Problema não é a contribuição em si, mas a importância exacerbada dada a ela, e o uso ilegítimo dos recursos por parte daqueles que deveriam utilizá-lo de maneira reverente, pois se trata dos recursos da própria Igreja (da Noiva) e não do líder Eclesiástico.
Mas... Voltando ao texto... Muitos pregadores, ao discorrerem sobre a passagem a cima, concordam em afirmar o seguinte: “Nós devemos pagar os nossos impostos, sem esquecer nunca dos dízimos e ofertas. Pois dar a César é pagar os impostos, e dar a Deus é pagar o dízimo”.
No entanto, se analisarmos esta passagem exegeticamente, não poderemos nunca, permitir este tipo de interpretação. Ao observarmos atentamente a passagem não vemos, em nenhum momento, qualquer dos evangelistas relacionando esta afirmação de Jesus a prática de ofertar ou dizimar, para ser mais exato a única exceção é Marcos que na altura do versículo 41 vai falar sobre a oferta da viúva, mas mesmo Marcos não associa este episódio a declaração de cristo nos versos anteriores.
A declaração de Jesus, tema da nossa apreciação, está inserida em um contexto de várias tentativas dos grupos religiosos em tentarem pegar Jesus em alguma contradição, para assim tirar-lhe a confiabilidade. Como sabemos foi inútil e mais serviu para aumentar a credibilidade que Ele tinha e para desmoralizar os religiosos de sua época. A discussão que culmina naquela afirmação de Jesus está inserida neste ínterim. Os fariseus unidos com os herodianos se achegam ao Senhor com bajulações e soltam a questão: “É lícito pagar os impostos cobrados por Roma?”. Como Jesus, que não era bobo nem nada, percebeu que as palavras lisonjeiras eram uma artimanha para tentar ludibriá-lo. Acabou com a questão: “Me mostrem a moeda, de quem é esta cara estampada na moeda?” Os inquisidores responderam de pronto: “De César.” Então Jesus conclui com uma das lições mais profundas que só poderíamos receber Dele mesmo: Daí, pois a César o que é dele, daí portanto a Deus o que lhe pertence (estou parafraseando).
Agora faço minha as palavras de Jesus. Olhem para as cédulas de dinheiro e as moedas que você tem. De quem é este brasão? Quem atribui valor a estas cédulas? (Você responde está bem?)
Agora usando o raciocínio de Jesus, o que existe neste universo que possui estampada a imagem do Deus onipotente? O que Deus criou que possui a sua marca e que pra ele possui valor?
A Resposta: O ser humano.
Deus não precisa de dinheiro, tudo é Dele. Ele não quer seu dinheiro, daí a Deus o que é dele. E o que ele quer é uma oferta da sua vida. Daí a Ele aquilo que possui Sua marca registrada. Pois é isso que ele quer.
Quer agradar à Deus? Dê-lhe uma oferta que Ele possa aceitar. Entregue sua vida incondicionalmente à Ele!
À JESUS, MEU SENHOR, SEJA TODA GLÓRIA PARA SEMPRE.
31 de janeiro de 2010
Cansei...
Creio que você já teve a oportunidade de participar dum “espetáculo de Deus”. Sim! O show da fé.
Não estou me referindo ao programa insosso do missionário insosso R.R Soares, mas de um culto evangélico qualquer.
Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.
Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio e televisão em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios, de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil.
Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos.
Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.
Não estou me referindo ao programa insosso do missionário insosso R.R Soares, mas de um culto evangélico qualquer.
Os cultos evangélicos são verdadeiros espetáculos. São bem dirigidos, bem elaborados. Com ações inusitadas, números novos, canções contagiantes, e o melhor é saber que o ingresso só é pago no meio do espetáculo. Você tem a chance de assistir uma parte do show e decidir se paga por ele ou não.
Mas verdadeiramente, cansei...Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar a força e vigor dos cansados. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.
.Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.
Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio e televisão em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios, de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil.
Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.
Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.
Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes.
Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Canso com as vaidades religiosas. É doloroso observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.
Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.
Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.
Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.
Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.
Assinar:
Postagens (Atom)