10 de março de 2010

Entre Pregadores e Animadores de Auditório

Existem grandes diferenças entre um verdadeiro pregador e um mero animador de plateia, um imitador.

Um verdadeiro pregador se esmera no conhecimento do evangelho de Cristo, pois sente a necessidade e entende o compromisso de edificar, exortar e fazer crescer, através da Palavra, a igreja, o Corpo de Cristo. Sua ênfase é colocada em como servir e agradar ao Senhor, em como empenhar-se na santificação, no crescimento, no direcionamento pelo Santo Espírito. Não se preocupa em encher sua pregação com chavões, clichês bastante disseminados. Procura evitar lugares comuns, sabendo que o entendimento, a sabedoria da qual é dependente é a mesma que lhe revela o necessário a ser dito, a ser pregado. Suas atitudes, seus frutos o aprovam. Não demonstra procupação em aparentar um nível de "santidade absoluta" ou "superior". Age verdadeiramente como servo, sabendo que também é dependente de alguém maior que si, amando aqueles que estão sob seu cuidado, zelando por eles.


De maneira oposta, um animador de plateia, um imitador, um simples "colador", não alimenta estas preocupações. Vejamos.


Um animador preocupa-se, óbvio, em animar. Sua "colação" (digo aqui colação pois, claro, estes "colam" de outros animadores, de dentro ou de fora da igreja, os trejeitos, as palavras, as maneiras, etc.) está cheia de chavões, de palavras que, quando duras, fazem comparação entre o seu jeito "todo santo" de ser e o jeito daqueles que agem de forma "errada" (em geral, pessoas que não concordam com ele). Clichês abundam. É "só vitória", é "a tampa do bule vai voar", é o "sapato de fogo", é a "promessa disso, daquilo, daquilo outro", enfim, como já disse, abundam.


Um animador tem severa preocupação com sua aparência pessoal. É cuidadoso com seu estilo, aprimora os trejeitos, e, assim, acaba gerando outros "coladores", outros imaturos que, com baixa capacidade de raciocínio, acabam "colando" tudo o que aquele animador faz, a maneira como ele fala, age, até gesticula...


Em geral, sabe usar (e distorcer) muito bem alguns textos bíblicos para defender sua "doutrina", sua "visão", seu "modus operandi", e, também, para responder àqueles que o contradizem.


Paulo disse aos coríntios que fossem seus imitadores, assim como ele mesmo imitava a Cristo. (1 Co 11:1)


Não era arrogância do apóstolo, pois ele bem sabia a quem servia, a quem devia seu amor, e também passara por situações que comprovavam seu comprometimento com o evangelho. (2 Co 11)


E, por fim, seus frutos comprovavam o seu trabalho zeloso pela igreja de Cristo.


Lamento que muitos "crentes" têm preferido se sujeitar a pregações vazias e esdrúxulas feitas por estes animadores de plateia. Lamento que estes "coladores" tenham tanto espaço dentro de muitas denominações e, mesmo, entre muitos crentes piedosos. É necessário muito cuidado! Um pregador "abençoado" nem sempre é aquele que faz barulho ou arrebanha multidões, mas sim aquele que faz a vontade do Pai, custe-o o que custar!




Extraído de LHDBlog

9 de março de 2010

A “igreja” que matou Jesus

A igreja que matou Jesus preferiu conviver com um marginal e assassino do que com Jesus.


A igreja que matou Jesus também matou os profetas.


A igreja que matou Jesus era religiosa.


A igreja que matou Jesus convivia com Ele, mas não o conhecia.


A igreja que matou Jesus era hipócrita.


A igreja que matou Jesus fazia do templo e da Palavra, comércio.


A igreja que matou Jesus envolveu-se com a política da época.


Na igreja que matou Jesus havia podres e sujeiras.


Na igreja que matou Jesus a última palavra era dos poderosos, os santos sumo sacerdotes.


Na igreja que matou Jesus a comunhão era fingida. O amor, discursivo.


Os religiosos da igreja que matou Jesus diziam-se santos, vestiam-se adequadamente, davam o dízimo, mas estavam prontos a apedrejar a pecadora.


A igreja que matou Jesus foi a igreja dos cidadãos da alta sociedade judaica, mas se assegurou de manter os marginalizados à margem.


A igreja que matou Jesus não frutificava.


Na igreja que matou Jesus havia muita reverência – aos homens – , mas poucos homens-referência.


Na igreja que matou Jesus vivia-se uma verdade inventada, dogmática.


Na igreja que matou Jesus a misericórdia tinha preço “$”.


A igreja que matou Jesus cumpria a Lei, mas desconhecia a Graça.


A igreja que matou Jesus ignorava Sua voz, mas orava em voz alta.


A igreja que matou Jesus tinha tanta convicção em suas verdades que o mataram.


A igreja que matou Jesus nem chegou a ser chamada de Igreja, mas ainda existe.
Você a conhece?

8 de março de 2010

Do perdão à alegria

Muitos dissociam a vida cristã da alegria. Eu mesmo, de minha parte, quantas vezes não confundi tais assuntos. Como cristãos distantes da comunhão, tendemos a pensar que não há alegria em Deus.


Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente. Sl 16.11

Mas o fato é que as Escrituras nos dizem que, em Deus, encontramos todo o prazer que nossa alma e corpo necessitam. Deus é puro prazer de eternidade a eternidade. Alegria faz parte do que se encontra em sua presença.


Deus é um Deus que traz muita satisfação. Muitos, nessa sociedade hedonista pós-moderna, buscam prazer e satisfação em fontes contaminadas, poluídas. Quantos não têm no chocolate sua fonte de prazer. Outros no futebol sua alegria. Outros tantos em pensamentos sexuais sua delícia particular. Contudo, tudo isso é nada perto do prazer que já sentiram aqueles que estiveram na presença de Deus, rodeados por sua glória, despertados por seu amor.


Caros irmãos, sem alegria em Deus, buscaremos alegria em qualquer coisa. Você sempre buscará alegria em alguma coisa. Mas a única fonte que pode satisfazer sua mente, corpo e alma, é o próprio Deus. Davi, após arrepender-se do adultério com Bate-Seba, escreveu o Salmo 51, onde clamou a misericórdia e o perdão de Deus. E é neste salmo que aprendemos mais uma grande lição:




Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Sl 51.12

Entenda, enquanto você não desfrutar da alegria que vem junto com a salvação, alegria em Deus, prazer em Deus, delícia e satisfação na pessoa de Deus, você sempre optará pelo pecado para satisfazer tal necessidade.


Que Deus tenha misericórdia de nós.


Reflita nisso, e aja com sabedoria diante de Deus.

6 de março de 2010

Todo Cuidado é pouco!!!

5 de março de 2010

A Bíblia é suficiente para você?

Salmo 119.96 – “toda perfeição tem o seu limite; mas o mandamento do Senhor é ilimitado.”
Salmo 19.7 – “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma”





Dizer que algo é suficiente é dizer que não precisa de substitutos, nem complementos. De fato a Bíblia não necessita de substitutos nem de complementos. Tudo o que precisamos saber sobre Deus está na Bíblia. Os textos bíblicos acima declaram esta suficiência usando o adjetivo perfeição. Assim, a Bíblia é suficiente em si mesma, ou seja, por sua própria definição.


Mas a Bíblia é suficiente para você?


Uma boa forma de aferirmos essa suficiência em nossa experiência é refletir sobre como podemos nos aproximar do Livro Sagrado. Citaremos brevemente, a seguir, algumas formas negativas de aproximação e concluiremos com o testemunho da própria Bíblia de sua suficiência, com o intuito de incitar-nos a uma aproximação saudável:


(os títulos que utilizaremos nas descrições são meramente ilustrativos, ou seja, não os usamos aqui em seu sentido etimológico mais profundo)


Intelectuais–são aqueles que lêem de uma forma seca e técnica. Utilizam-se de uma mente arguta e altamente curiosa para “dissecar” o livro, pela sua riqueza histórica e literária. A seguir escrevem livros e mais livros apontando a complexidade das descobertas, e de fato, são importantes em alguma medida. Mas, para estes a Bíblia não é suficiente, pois tanto faz ser a Bíblia ou outra obra literária histórica qualquer. Para estes logicamente a Bíblia não passa de um mero objeto de pesquisa.


Pragmáticos–são aqueles que querem lições para viver bem, ajudar os filhos, vizinhos e colegas. São caçadores da funcionalidade do texto na solução de suas dificuldades diárias. Para estes, a Bíblia também não se mostrará suficiente, pois logo ganhará a preferência o que responder de forma mais prática e imediata às questões inquietantes do dia a dia. Não importa princípios, ética ou verdade, mas se funciona. Aí, tanto faz o Apóstolo Paulo, Içami Tiba, Augusto Cury ou qualquer outro autor. O que “funcionar” primeiro ganha.


Sentimentais–são os que buscam histórias emocionantes e inspiradoras. Poesia, parábolas e provérbios são apreciados. Logo desenvolvem uma teologia marcada pelo humanismo, pelas frases de efeito, pela filosofia barata e pela exaltação da auto-estima. Para estes, os gurus da auto-ajuda convivem no mesmo plano dos autores bíblicos. Para estes também, aqueles que buscam conhecimento de toda verdade de Deus revelada nas Escrituras são chamados de “teólogos, ortodoxos e fundamentalistas” da forma mais pejorativa possível.


Pregadores–procuram na Bíblia apenas mais um sermão, somente uma mensagem, ou um pretexto. Se não acharem... Pregam assim mesmo! Outro dia ouvi falar de um pregador que fez a seguinte confissão na maior cara-de-pau: “preparei uma mensagem tremenda, só me falta achar o texto bíblico que servirá de base”. E outro que introduziu seu sermão com esta pérola: “irmãos folheei a Bíblia pra lá e pra cá e não achei um texto em que pregar, então...” Durma-se com um barulho desses! A Bíblia para estes é mero detalhe.


Os “sem Bíblia”-são os que não lêem de forma alguma. Seguem a falsa premissa de que ler, estudar e meditar é função de pastor e pregador. Há dois tipos desses infelizes auto-enganados, os “sem Bíblia” que têm uma para carregar e fazer tipo, e os “ortodoxos”, aqueles que nem sequer têm uma, ou pelo menos não querem que alguém saiba que têm. Vão aos cultos de “mãos abanando” e mente vazia.


Todos os tipos descritos acima são crentes obviamente, pelo menos é o que dizem. Ou, como dizia certa música vivem da “arte de viver da fé, só não se sabe fé em que”.


A aproximação que faz da Bíblia suficiente é aquela que busca, sobretudo, aproximar-se de Deus, que procura trazer Deus para a realidade da vida, colocando-se sob sua autoridade. O trecho do Salmo 19 (7-10) mostra a suficiência da Bíblia sob muitos aspectos, e o que ela promove aos que a lêem de forma adequada. Segundo este salmo a Bíblia é: Perfeita – completa, única, sem necessidade de remendos; Fiel – digna de confiança; Reta – sempre precisa em seus ensinos; Pura – sem misturas; Limpa – não contamina, nem envenena; Verdadeira – capaz de clarear a visão. Escrevendo a Timóteo, Paulo nos fala da maior qualidade das Escrituras, dando-nos o tom da sua suficiência. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos dê corações sedentos e famintos das Sagradas Letras, transformando-nos a cada dia em homens e mulheres de Deus que glorificam o Altíssimo em toda maneira de viver.




Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2Tm.3.16,17


Autor: Francisco Jr.

2 de março de 2010

Marina Silva - Candidata Gospel

Marina Silva, candidata evangélica a presidente, diz que não poderá ser contra o casamento gay


Diferente do que era esperado, por se tratar de uma pré candidata a presidência da república declaradamente evangélica, a atual senadora pelo Partido Verde, Marina Silva, disse em entrevista que caso vença as eleições não irá se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo.


Ela pertencente à igreja Assembleia de Deus, que como algumas igrejas evangélicas não apoia nenhum tipo de ação a favor dos direitos homossexuais.


A senadora disse: “Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado, para políticas públicas. Minha posição pessoal é a luz da minha fé, não tenho como pensar diferente. Em relação a discriminar qualquer pessoa, o Estado não vai fazer isso de forma alguma.”


Fonte: Correio do Estado








Jesus nos chamou para sermos testemunhas Dele em todo lugar! Para sermos Atalaia, ou seja, testemunhar a verdade da Palavra!
Se for pra fechar os olhos e fingir que a Verdade não existe para estar num lugar de poder, prefiro o poder de Deus na minha vida!


O Estado é realmente laico, ou seja, não envolve com religião.


Mas o crente fiel não se finge de bobo, não fica calado quando perguntam sobre esse tema. Tens fé pra isso?
Desde quando o Estado é maior do que os princípios da Criação ?!
Os princípios de Deus são maiores do que o Estado. Ela esta fazendo o mesmo que Pilatos, lavando suas mãos. Tentando fingir que algo não está errado. E nínguem esta descriminando, precisamos amá-los, mas não aceitar que isto é algo que deva ser respeita e legalizado.
Mas ai eu deixo a pergunta…o Mundo estaria condenado a isso ?! Ou será possível fazer com que os Poderes Legislativos, Juridicos e afins serem restaurados por Deus ?!

1 de março de 2010

Protestantismo

O que o protestantismo é em sua essência e o que deve ser...

O Protestantismo é direcionado para Somente Cristo, Somente a Fé, Somente a Graça, Somente as Escrituras, Glória Somente a Deus.

O Protestantismo proclama alto padrão moral biblicamente em todas as áreas da sociedade.

O Protestantismo exalta a vida da família.

O Protestantismo defende como conceito que a Igreja é de Cristo, não dos papas nem dos pastores.

O Protestantismo na Idade Moderna incentivou a agricultura, a indústria, o comércio e a navegação.

O Protestantismo defende a soberania do Estado e a democracia.

O Protestantismo promove a restauração do indivíduo e da sociedade.

O Protestantismo incentiva a Política a restaurar seu domínio para o homem.

O Protestantismo incentiva a Ciência a restaurar seu domínio para o homem.

O Protestantismo apoia o desenvolvimento da Arte para o homem.

O Protestantismo eleva a Religião Cristã.

O que o protestantismo não é nem deveria ser...

Protestantismo não é abrir seita em cada esquina,

Protestantismo não apoia nem encobre pastores ladrões, pedófilos, estupradores, místicos, mentirosos, heréticos, homossexuais, adúlteros, idólatras e outros amantes da injustiça e da impiedade.

O Protestantismo não apoia os movimentos evangélicos pós-modernos, como a Teologia da Prosperidade e outras teologias contemporâneas.

O Protestantismo rejeita o “amém” da multidão evangélica.

O Protestantismo não é meramente um movimento eclesiástico e dogmático, mas um SISTEMA DE VIDA que trata biblicamente nossa relação com Deus, com o próximo e com o mundo.